11 de nov. de 2013

Israel x Palestina

Com a leitura do livro "Uma garrafa no mar de Gaza" fomos instruídos pela professora Sueli Gama, de História, a produzirmos uma apresentação, sendo possível utilizar vários recursos, de modo que respondêssemos á perguntas propostas por ela. A forma que optei foi produzir um Prezi, que segue abaixo através do link.
http://prezi.com/5b_mjobhxzsd/present/?auth_key=gks4hbh&follow=-tlkgzag3iai

24 de out. de 2013


produção desse vídeo foi orientada pela professora Ilvanita de Sousa Barbosa, de Língua Portuguesa, e o professor Edson, de informática. O objetivo era produzir um vídeo de até cinco minutos, acerca de um conto. Meu grupo selecionou o conto "Sonhos de uma noite de verão" de Willian Shakespeare. Espero que gostem!

Campanha contra o bullying


Esse vídeo foi produzido por alunos da oitava serie com base no trabalho do livro "Todos Contra Dante" a pedido das professoras Ilvanita e Sueli.

a tirinha e a charge acima também foram produzidas pelos mesmos.

Simples detalhes

As vezes me pego pensando nos motivos de tanta infelicidade no mundo. Porque hoje em dia quase ninguém consegue ser feliz e aproveitar a vida? Será que ninguém mais se dá conta de que tudo passa? De que o que temos não é para sempre?
De vez em quando acho que ninguém mais liga para o descanso, o lazer, o pouco tempo que deveríamos ter para estar com quem amamos.
A cada dia que passa, as pessoas ficam mais esgotadas e a felicidade vai aos poucos saindo pelos poros, junto com o suor por conta daquela tarde de 35° desperdiçada no escritório ou em casa mesmo.
Tudo isso poderia ser tão facilmente resolvido...
Se todos separassem ao menos uma hora para relaxar, pensar na vida, ou, ao menos rir um pouquinho o mundo seria tão melhor.
Andando pela praia, pude perceber que aqui as pessoas são mais felizes, aqui tudo é mais bonito. O ar é mais puro, os sorrisos mais verdadeiros...
Então porque o mundo não pode ser uma enorme praia? Porque não podemos acordar, relaxar e sentir a brisa entrando na janela, trazendo a felicidade de uma manhã alegre e cheia de paz, amor e ternura?
Tudo o que precisamos é desacelerar e aproveitar cada momento, cada solzinho a toa que sai no céu naquela tarde de domingo. Cada chuvisco do qual nos protegemos, sem necessidade. Cada risada, cada sorriso.
São essas coisas simples que deixam a vida melhor e mais bonita.

Uma garrafa no mar de Gaza -resenha

Tal Levine é uma adolescente como qualquer outra, que sonha em ser cineasta ou pediatra e que divide seu tempo entre a escola, os amigos, a família e o namorado. Ela poderia ser uma garota de qualquer parte do mundo, mas mora em Jerusalém e, portanto, além das preocupações típicas dos jovens de sua idade, tem que lidar com os frequentes atentados e com o medo de morrer a qualquer momento, como vítima de um conflito do qual discorda. Ao enviar sua mensagem angustiada a uma pessoa anônima do outro lado da fronteira, ela esperava encontrar uma amiga que compartilhasse da mesma indignação e desprezo pela guerra despropositada que separa israelenses e palestinos há séculos. Ela queria entender por que não sabia quase nada sobre as pessoas que vivem há apenas 100 km de distância, enquanto parece saber tudo sobre o modo de vida dos americanos, que moram do outro lado do globo terrestre.

Só que o acaso leva a mensagem diretamente para as mãos do Gazaman(cujo nome real é Naim), um jovem palestino um pouco mais velho que Tal que ri das dúvidas da garota, a critica por generalizar as pessoas e achar que todo palestino é ruim, por supor que seria entendida ao escrever uma carta em hebraico. Ele demora até responder as investidas dela, zomba de sua inocência, faz comentários maldosos. Para ele, não há possibilidade alguma de um futuro de melhor. Os inúmeros acordos e promessas de paz não cumpridos o transformaram em uma pessoa desiludida e amarga. Tudo o que ele vê é pobreza e devastação ao seu redor; tudo o que deseja é matar israelenses, fazê-los sofrer, ter uma terra natal para chamar de sua, sem fronteiras com guardas armados, sem arames farpados.

Todavia, Tal pode até ser ingênua, mas é também persistente e otimista. Mesmo diante do escárnio de Gazaman, ela não desiste de tentar estabelecer o diálogo, de entender o que se passa do outro lado, de procurar enxergar as coisas de uma perspectiva diferente. E ele, apesar deridicularizar a garota na maior parte do tempo, admite que os questionamentos dela têm seu valor, percebe que ele também generaliza as coisas, reconhece que a admira pela sinceridade e obstinação. Aos poucos, uma improvável amizade se desenvolve. Mais que isso até: uma vontade genuína de se conhecer pessoalmente, de ter aquela outra pessoa ao seu lado. Nasce um amor impossível.

Dois poemas de Manuel Bandeira

O anjo da guarda 
Quando minha irmã morreu,
(devia ter sido assim)
Um anjo moreno, violento e bom, brasileiro.

Veio ficar ao pé de mim
O meu anjo da guarda sorriu
E voltou para junto do Senhor


Poema de finados
Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai.
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.

Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.

O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
Em verdade estou morto ali.

21 de out. de 2013

biografia - valerie zenatti


  Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora.


  
  Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".

   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance parajovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.